Santa Casa ganha cadeira de rodas de Colégio Diocesano La Salle


Os estudantes juntaram 1120 garrafas pet com lacres de alumínio e trocaram por cadeiras de rodas
Data da Notícia: 19/11/2019 12:15:26

Alunos do Diocesano La Salle estiveram na Santa Casa de São Carlos para doar uma cadeira de rodas. A escola realizou uma gincana esportiva e uma das provas consistia em juntar o maior número de lacres. Os estudantes conseguiram arrecadar 1120 garrafas pet, que foram trocadas por 8 cadeiras de rodas, através do Projeto Lacre Amigo da Arteris (responsável por 9 concessionárias de rodovias).

As outras cadeiras vão ser entregues para outras instituições de São Carlos. “Ao fazer essa atividade, a gente queria trabalhar o espírito esportivo dos alunos, mas também a consciência social e ecológica. Quando conseguimos trocar por 8 cadeiras, pensamos nas instituições que mais precisam. E a Santa Casa não poderia ter ficado de fora, já que todo mundo da região depende do atendimento do hospital”, explica o coordenador do setor de Pastoral do Diocesano, Diego Tavares.

A cadeira vai ser usada no transporte de pacientes dentro do Pronto-Socorro do hospital. “A gente muitas vezes precisa levar o paciente para fazer exames, raio-X. Por isso, doações como essa são fundamentais para manter a assistência não só no Pronto-Socorro, mas em todo o hospital”, diz o diretor técnico da Santa Casa, Marcelo Lourencini Puga.

“A Santa Casa é um dos doze maiores hospitais de São Paulo. Qualquer ajuda para manter toda essa estrutura é bem-vinda. Além disso, esse tipo de iniciativa junto aos jovens também é muito importante, para mostrar para eles o trabalho que a gente faz aqui dentro, todo o investimento necessário para fazer inovações”, reforça o provedor da Santa Casa, Antonio Valério Morillas Júnior.

Para os alunos, esse tipo de atividade promove uma competitividade do bem: “a gente juntou lacre o ano todo. Nas festas de família, em toda lanchonete que ia, se eu visse uma latinha dando sopa, já retirava o lacre e guardava. Um dia, eu fiz até a van escolar parar, para eu pegar uma latinha que estava jogada na rua. Então, acho que essa competitividade é bacana, porque no final das contas, a gente, ao se esforçar para vencer a prova, também acabou ajudando quem precisa e ainda contribuiu para o meio ambiente”, comemora o estudante Heitor Cassanta, de 16 anos.

“Além disso, essa prova nos fez enxergar que as pequenas coisas podem fazer diferença. Quem olha um único lacre, acha que ele não vai fazer diferença alguma. Mas quando a gente junta vários, com a ajuda de todo mundo, aí a gente enxerga como pode sim fazer diferença”, afirma a estudante Júlia Generoso, de 16 anos.