A Unidade de Fotodinâmica, parceria entre a Santa Casa e o Instituto de Física da USP, começou a convocação para pacientes voluntários com sintomas de capsulite adesiva, conhecida como “ombro congelado”.
A rigidez muscular, a dificuldade de fazer movimentos e a dor na região do ombro são os principais sintomas dessa doença, que acomete entre 2% a 5% da população geral, sendo as mulheres de 40 a 60 anos, as mais atingidas. Atualmente, o tratamento convencional consiste em injeções com corticoide, fisioterapia e, nos casos mais graves, cirurgia. E o período de recuperação varia entre 2 e 3 anos.
Com o equipamento desenvolvido pelo IFSC/USP e a MMOptics, a recuperação se dá em 1 mês e meio. São 12 sessões, de 15 minutos cada, duas vezes por semana.
“O nosso equipamento atua em duas frentes: as esferas que se encontram na ponta do aparelho massageiam o ombro do paciente, enquanto o laser atua com efeito analgésico e anti-inflamatório. Com essas duas técnicas conjugadas, o paciente sente o alívio da dor”, explica o pesquisador do IFSC/USP, Antonio de Aquino Júnior.
O técnico de Manutenção, Márcio Donizetti Soares, foi o primeiro voluntário no projeto de pesquisa. Ele começou a sentir dor na região dos ombros há 2 anos. Passou pela fisioterapia tradicional e fez infiltrações. “Mas as dores não passavam. Eu não conseguia mais levantar os braços e nem dormir à noite. Depois que passei pelo tratamento da Fotodinâmica, minha vida mudou. Hoje voltei até a pedalar”, conta.
SERVIÇO:
UNIDADE DE FOTODINÂMICA
Segunda a sexta-feira – 8h às 17h
Telefone: (16) 3509-1351.
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Com o equipamento desenvolvido pelo IFSC/USP e a MMOptics, a recuperação se dá em 1 mês e meio.