A comunicação interpessoal será tema de palestra na Santa Casa de São Carlos

A Santa Casa de São Carlos realiza a palestra “Capacitação em Comunicação Interpessoal aos Profissionais que Trabalham em Instituições de Saúde” na perspectiva de qualificar funcionários do hospital como também de outras instituições de saúde da cidade e região. A programação é gratuita e não necessita de inscrição prévia. A proposta da doutoranda em Enfermagem pela Universidade Estadual Paulista (UNESP) de Botucatu e gerente de Enfermagem da Santa Casa, Amanda Risso é estimular os profissionais de saúde e ouvir, interpretar e repassar a informação com precisão. A mesma palestra será realizada em quatro oportunidades na terça e quarta-feira, 8 e 9, das 8 às 12 horas e das 14 às 18 horas, no Auditório da Santa Casa, na Rua Paulino Botelho de Abreu Sampaio, 573 - Vila Pureza. De acordo com Amanda, a Comunicação será abordada nos mais variados aspectos, passando pelo conceito e chegando a importância da expressão clara e precisa no contexto da relação paciente e profissional, dentro das instituições de Saúde. “A Comunicação está falha em qualquer instituição, principalmente na Saúde”, disse ao analisar que as pessoas pensam e não falam e acreditam que o outro entende o que está apenas em pensamento. Para a enfermeira, a falha na verbalização do pensamento é o maior ruído na expressão. “São duas pontas que não se unem no momento da conversa”. O resultado desse imbróglio é o desentendimento entre equipes que proporciona uma assistência inadequada por falta de interação. No entendimento de Amanda, trabalhar o diálogo preciso e focado na assistência irá trazer benefícios e resultados positivos não só para o paciente e família como para os profissionais que atuam em equipe. A proposta da palestra é identificar as barreiras que dificultam o ato de comunicar. E para apontar as falhas será apresentada, de forma didática, como se compõe a Comunicação verbal e gestual. E através desses conceitos criar mecanismos que possam influenciar no diálogo interpessoal, no qual se clarifica e valida a informação. Amanda exemplifica essa situação dentro do cotidiano de um hospital. “No momento que um familiar ou o próprio paciente quer saber sobre o diagnóstico de uma doença, essa informação tem de ser transmitida com clareza para não dar brecha a uma interpretação duvidosa que traga ambiguidade”. Sobre a comunicação não verbal, a enfermeira afirmou que irá tratar da postura, dos gestos e dos sinais transmitidos tanto da equipe de saúde como do paciente. Para o provedor da Santa Casa, Antônio Valério Morillas Júnior, no momento que o hospital caminha para uma reformulação de conceito na atenção à Saúde, a Comunicação tem de ser trabalhada para que a equipe possa oferecer o que tem de melhor, no intuito de fortalecer a instituição.

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