A data de hoje chama a atenção para o Lúpus, doença inflamatória crônica de origem autoimune. Além de conscientizar a população sobre a doença e o impacto que ela tem sobre a vida das pessoas, o objetivo também é reforçar a importância do diagnóstico e tratamento precoce, incentivar pesquisas sobre a causa e possíveis curas e destacar a necessidade de melhorar os serviços de saúde para os pacientes.
O Lúpus atinge cerca de 65 mil pessoas, segundo dados da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), com maior incidência entre mulheres de 25 a 50 anos – provavelmente por conta do hormônio estrogênio, que pode ser um fator desencadeante.
Caracterizado por um desequilíbrio no sistema de defesa do organismo de algumas pessoas geneticamente predispostas à doença, o sistema imunológico não consegue diferenciar os agentes nocivos (vírus, bactérias, germes) dos tecidos saudáveis do corpo, criando autoanticorpos que atacam e destroem o tecido saudável, causando inflamação, dor e podendo danificar praticamente qualquer parte do corpo.
O tratamento depende do tipo de manifestação apresentada por cada paciente e é feito por especialistas, como reumatologistas e dermatologistas, com base em medicamentos para que o paciente possa ter uma vida normal. Em geral, a dosagem é utilizada nos momentos em que os sintomas se manifestam.